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O Que Responder Quando sua Criança lhe Pergunta sobre Sexo?

2017-04-27Dr. João BorzinoEducação Sexual

Eu mesmo sou pai de duas meninas, uma de três anos e três meses e outra de um ano e sete meses, e já me vi em situações que , se não fosse eu sexologista, me sentiria em maus lençóis! Uma dessas é levar um puxão ou um apertão no pênis enquanto tomo banho….e, junto com a dor aguda vem o comentário: “xixi, xixi”, ou “teta, teta”( isso da mais nova). A mais velha por vezes me dá um tapa nas regiões baixas, ou puxa a pele do meu prepúcio e diz “isso é igual a periquita da mamãe?” Minha esposa, que é nutricionista, fica sem jeito e com “cara de nada”. Já vi minha mais velha também dizendo que a “periquita” dói quando vai ser lavada ou higienizada após urinar. Presenciei até ela dizendo que sua vagina tem cheiro forte????!!!!!!!! Como assim??????? É, alguém com certeza disse isso para ela…

Temos que ter em mente que independentemente da idade da criança, ela não tem a mesma noção sobre erotismo que temos. Falar sobre genitais não é falar de sexo. Citar partes do corpo “proibidas não é estar estimulando precocemente. Somos nós pais que damos o tom da conversa, e tranquilizamos nossos filhos com respostas seguras e diretas, que satisfazem a curiosidade de cada etapa.

Coloque-se no lugar de uma criança de 3 anos que aperta o pênis do pai e pergunta o que é. O que passava pela sua cabeça quando tinha a mesma idade dela hoje? Apenas uma curiosidade ingênua que não deve ser reprimida, para que não cause mal. O melhor é deixar que ela pegue, pois rapidamente ela vai soltar assim que você explicar que aquilo que ela apertou é o pênis do papai, por onde sai xixi. Se o pai reprime, se retrai ou esquiva, estará iniciando um processo de inibição na futura sexualidade desta criança – ela associa que fez algo errado, proibido. Da mesma maneira glorificar o pênis do filho, chamando a atenção ao tamanho e fazendo referências à semelhanças com o do pai ( que é adulto e portanto muito maior), causa estranheza e conflito na cabeça de um menino. Se isso continuar assim ele pode se tornar um adolescente com síndrome do vestiário ( acha que o pênis dele é sempre pequeno), ou desinibido em demasia e genitalizado, achando que toda a sexualidade se expressa pelo pênis (isso acontece com a maioria dos meninos).

Independentemente da fase ( oral, anal ou genital), a criança, desde os seus primórdios explora o mundo primeiramente através dos sentidos. Até aproximadamente quinze anos de idade, o ser humano está desenvolvendo vias neuronais de motricidade e dos sentidos como tato, audição, olfato ou paladar. Está aprendendo a se situar no espaço e a reconhecer fisicamente a sí e sua interação com as coisas. Sendo assim, vão experimentar sensorialmente as coisas, e só depois dos quinze anos vão atribuir “afetos” ao mundo que conhecerem materialmente. É na adolescência que as experimentações emocionais e cognitivas começam a tomar forma. Aí sim, tudo aquilo que ela desenvolveu na parte sensorial começa a tomar sentido, ou seja, se ela teve uma relação livre com o reconhecimento de seu corpo, ela vai aprender a se erotizar, se gostar, respeitar e cuidar de maneira saudável e adequada.

Resumo prático:

  • Responda objetivamente o que seu filho pergunta, adequando a linguagem a sua idade ( exemplo: (criança de 3 anos) – Mamãe, por que vc tem um monte de pelo na piriquita? Reposta adequada – Vai acontecer com vc também quando crescer, é normal no adulto. Crianças não tem.)
  • Lembrar que responder e falar sobre não é estimular, perverter ou pular etapas. A curiosidade das crianças tem de ser devidamente demandas para evitar que se sintam rejeitadas ou impróprias. São os adultos que criam as principais crenças ( regras de vida) na cabeça das crianças. Se os pais dão uma idéia negativa para determinada situação, a criança introjeta. E assim começa a repressão sexual………..
  • Se a criança enfia o dedo no próprio genital ou tem uma ereção ( no caso dos meninos) – aja com naturalidade continuando a conversa, ( viu só com é que acontece com a gente ….), e se a criança insistir, desvie o assunto sem dar bronca ou recriminar.
  • Se a criança quiser colocar a mão em seus genitais deixe sem susto. Não tome atitudes bruscas ou reprima. Não diga nada se ela não perguntar e só responda o que ela perguntar com naturalidade. Se ela insistir, em continuar brincando com o seu genital diga; agora chega né, temos mais o que fazer e distraia. Vc vai perceber que ela vai se dar por satisfeita e não vai ficar mais insistindo. Vai se lembrar e ter curiosidade de novo depois de bastante tempo.
  • Não se esconda na hora do banho nem evite de ficar nu na frente de seus filhos. Dentro de casa, as crianças devem aprender que tanto elas quanto os pais podem andar nus, pois isso é instintivamente natural para elas. Se podado, provocará excesso de pudor, dificuldade em aceitar seu próprio corpo e intimidade.
  • O casal deve abraçar, se beija e fazer carinho um no outro na frente das crianças. Elas precisam ir tendo contato com o que é intimidade de casal ( apesar dos ciúmes delas – rs). Mais uma vez: Isso não é estar estimulando precocemente ninguém!
  • Não beije seus filhos na boca! NUNCA! Tem de se ensinar que beijo na boca é coisa de namorado, por isso mamãe e papai fazem assim. Familiares e amigos se beijam nas bochechas ( farei um post mais detalhado sobre este caso).
  • Deixe que brinquem de médico, mas fique sempre supervisionando, pois pode sim, haver algum mais “saidinho”.
  • Não reprima se uma garotinha senta de perna aberta!! Ela é uma criança!
  • Não diga que os genitais são sujos, mal cheirosos ou doem quando tocados. Isso vai levar a estranheza e preconceito de algo lhes pertence. No futuro terão medo de se tocar e/ou sentirão dor e aflição quando forem tocadas em seus genitais por seus parceiros. Ou seja, ao invés de prazer, sentirão incômodo!
Tags: educação sexual, educação sexual infantil, felhos e sexo, o que reponder aos seus filhos sobre sexo, sexologia

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