Vocês já notaram como, por uma razão ou outra, alguns assuntos resolvem pipocar em determinados períodos, seja nas mesas de bar ou na mídia? Um que está ganhando um espaço considerável nos últimos tempos é o sexo virtual. Eu mesmo já havia abordado o tema em um post anterior, comentando justamente uma reportagem que saiu no site ITodas.
Pois agora é a vez de a revista Ouse deste mês trazer o assunto à baila. Na seção “Guerra de Titãs”, dois especialistas respondem à pergunta: “sexo virtual é traição?”. O doutor Haruo Okawara defende que não. Já o sim ficou por conta deste médico que vos escreve.
E por que eu acredito que sexo virtual é traição?
Porque praticar sexo virtual é se entregar às fantasias, trocar segredos e intimidades, tal qual ocorre no sexo em si. A diferença é que as pessoas não se tocam, não têm contato físico. Porém, não é o ato carnal em si que caracteriza a traição. É dedicar intimidade, perder os pudores diante de outra pessoa. O pessoal usa muito a internet para facilitar a traição, porque virtualmente fica mais fácil, dá a impressão de proteção, afinal você não precisa estar cara a cara com o outro e isso dá a sensação de não ter traído. Mas é pura ilusão.
Mais detalhes da minha resposta e da do doutor Okawara estão na edição de dezembro da Ouse. O “embate” de pontos de vista ficou bem bacana. Recomendo!